Leia mais no Oficina da Net: Redirecionamento em JavaScript Lixão poderá afetar áreas de proteção ambiental de Samambaia ~ Blog Samambaia DF

8 de jun. de 2011

Lixão poderá afetar áreas de proteção ambiental de Samambaia

Sem pensar no futuro. O Governo do Distrito Federal – GDF, lançará edital para implantação de aterro sanitário em Samambaia, cidade que é cercada por nascentes com várias áreas de proteção ambiental

Localizada há mais de 25 km de Brasília, Samambaia, cidade que o nome se deu origem por causa da vegetação nativa nos córregos que banham a cidade, conta hoje com três parques ecológicos, localizado em áreas de proteção ambiental e poderá receber um aterro sanitário, em outras palavras “Lixão”.

“Um aterro sanitário que vai receber lixo de 30 cidades, nossa é muito peso e impacto só pra Samambaia, nós não merecemos isso, acredito que cada cidade deveria ter o seu e a população precisa ser ouvida”, comenta Maria Coelho, líder comunitária e coordenadora de projetos em prol de melhorias para expansão de Samambaia.

O Governo do Distrito Federal não fez nenhum estudo sobre o impacto ambiental desta obra em Samambaia, porém, seria necessário um estudo para avaliar os danos que este aterro poderia gerar na cidade. O Distrito Federal possui várias áreas desocupadas, que poderiam abrigar este projeto, porém, a briga do Governador Agnelo Queiroz parece ser particular com a cidade de Samambaia.

Atualmente o Parque Ecológico Gatumé, que tem recursos aprovados na Câmara Legislativa do Distrito Federal de mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para implementação de obras na região, porém, está abandonado e não tem recebido nenhuma assistência no governo.

Falta democracia de quem está com o poder

A discussão saiu da esfera exclusiva da Secretaria do Meio Ambiente e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e passou a ser tratado como interesse de Estado, sob a coordenação do secretário de Governo, Paulo Tadeu, que não chegou a fazer nenhum encontro com a população para que a mesma possa ser ouvida.

Indecisão sobre qual empresa destruirá o futuro das águas em Samambaia

As regras estão previstas no “Programa Brasília Sustentável”, financiado com recursos do Banco Mundial (Bird). A tendência é que a administração de Agnelo mantenha as regras do governo anterior, mas o governador ainda não anunciou uma decisão oficial. Empresários influentes têm procurado integrantes do governo para apresentar os prós e os contras. É provável que as empresas que hoje atendem o GDF — a Delta Construções e a Valor Ambiental — disputem o negócio.

Caso a opção seja por concessão, uma concorrência definirá a empresa que vai arcar com o custo da obra, tendo o direito de explorar o aterro, a ser implantado em Samambaia. O governo pagará uma tarifa pela prestação do serviço por tonelada de lixo. Vence a licitação quem apresentar o menor preço.

“Aqui ele foi o menos votado, por isso, quer castigar a população”, comentou a moradora Maria do Socorro, que está preocupada com o mal cheiro, os vários insetos e a desvalorização do meio ambiente em sua cidade.

Impacto ambiental

Samambaia hoje tem várias nascentes que colaboram com o abastecimento da própria cidade. Além disso, existem áreas agrícolas que também fornecem alimentos e hortaliças para população, com a chegada o lixão, tudo estará em risco.

Saiba mais sobre a vegetação nativa do Parque Gatume – de Samambaia

A Mata de Galeria do córrego Gatumé é do tipo não-Inundável, ocorrendo sobre terreno acidentado. Estreita e encaixada, apresenta alguns trechos fortemente inclinados, formando barrancos altos. Por esta característica de relevo, a transição para o cerrado é direta, com espécies do cerrado penetrando e se estabelecendo na borda da Mata.

A flora da Mata do Gatumé é composta por Cheiloclinium cognatum (bacupari-da-mata), gonçaloalves (Astroniumfraxinifolium), Zanthoxylum rhoifolium (mamica-de-porca), Myrcia tomentosa goiabeira-do-campo), Byrsonima laxiflora (murici), Platybodium elegans (jacarandá), Alibertia sessilis (marmelada-de-cachorro), Emmotum nitens (sobre), Hirtella gracilipes (quebra-culhão), Crhysophyllum marginatum, olho-de-boi (Diospyros hispida) e outras.

4 comentários:

Nossa isso nem é justo com a cidade não,temos tantos terrenos,assim vai desvalorizar a cidade,e olha que agora ela esta se tornando uma das melhores para se viver,tem um comercio bom,e otimos apartamentos :)

coitadinho! O lixo tem que ir para algum lugar!

desculpe amigo,mas há uma grande diferença entre satisfez e aterro sanitário,sou morador de samambaia e como vocês não estou satisfeito,mas se o gdf fazer o que promete de implantar um aterro ecologicamente correto com captação de gases e chorume ,não terá outros problemas para a cidade,por outro lado,a população precisa se concientizar que o df lidera o ranking em produção de lixo,são 1.700kg por indivíduo/dia é muita coisa né.....

há uma grande diferença entre lixão e aterro se o gdf cumprir o que promete de criar uma aterro sanitário ecologicamente correto,isso pode beneficiar a cidade como a primeira cidade abastecida com energia renovável,bom para o meio ambiente né

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